Como era engraçado aquele menino que gostava de colecionar
frases. Sim, uma vasta coleção interminável que reunia trechos e mais trechos bonitos que renderiam horas ou talvez dias de leitura. Naqueles momentos em que se voltava para si mesmo, corria no bloco de
notas buscar alguma que o definisse no momento, ou apenas definisse o momento.
Era como se precisasse de alguma pista, de uma cola, uma frase bonita de
impacto para entender aquilo que estava acontecendo, ou até mesmo dar um
significado, mesmo que inventado, a algo não necessariamente significável.