segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sobre ausência


     Quem muito se ausenta um dia deixa de fazer falta. É isso o que costumam dizer, certo? Eu duvidava dessa pseudo filosofia até agora. Não sei se é falta de tempo ou o excesso de coisas para ocupar minha mente ou até mesmo as escolhas tomadas.
     Não digo as escolhas da minha parte, até porque de nada tenho tido papel nesse desapego, eu acho.  Talvez realmente fosse disso que eu estava precisando no momento, uma pequena ajuda, uma atitude da outra parte — para variar. As coisas hão de se ajeitarem... sempre se ajeitam. Quem muito se ausenta um dia deixa de fazer falta.

Deixa de fazer muita falta.

domingo, 14 de outubro de 2012

Devaneios sinceros


     Aquele rosto pseudo-bonito e o sorriso comprado escondiam seus verdadeiros desejos e vontades. O ser real dormia enquanto estava acordado o os atos apenas o contradiziam. A cicatriz que havia encrustado na tez de nada estava fazendo um sentido... tolo foi de pensar que da noite para o dia o leão perderia seu instinto e mudaria de comportamento.

     Metáforas, metáforas, metáforas... o oculto, o subtendido, o subjetivo tem sua beleza, mas só em textos como esse. De alguma outra forma, não fazem mais sentido.

sábado, 6 de outubro de 2012

Nothing but a song

[...] guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

[...]

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Nando Reis